Composição:
Geleia Realy® 150 mg

Sugestão de uso:
Cápsulas com 150 mg, tomar uma cápsula uma vez ao dia, após refeição.

Propriedades da Geleia Realy®
GELEIA REALY® é um exclusivo produto liofilizado a base da Geleia Real, com exclusiva dupla padronização dos componentes mais significativos do ponto de vista terapêutico: o ácido 10-hidroxi-2-decenóico (10-HDA) (5%) e as proteínas (30%). A geleia real é um componente orgânico ativo e produzido pelas abelhas operárias como forma exclusiva de alimentação da abelha-rainha. Frequentemente associada à fertilidade e longevidade da rainha, a geleia real desperta o interesse da comunidade científica quanto sua aplicabilidade em humanos. É atribuída popularmente ao consumo desta distinta geleia, a capacidade de combater o cansaço físico e mental, normalizar o apetite, promover as funções cerebrais/ cognição, além de melhorar a acuidade visual e aumentar a resistência frente a infecções virais bacterianas (KOSHIO, S. & MURADIAN, L. B. A. 2003). Considerando seus sugestivos usos populares, seus usos foram cientificamente pesquisados – em específico o 10-HDA e sua fração proteica MRJP1-9 – Major royal jelly protein (XUE X., et al. 2009), quanto a capacidade antioxidante (JAMNIK, P. et al. 2007), atividade anti-inflamatória (KOHNO, K. et al. 2004), antidislipidêmico (VITTEK, J. et al. 1995), antimicrobiana (FONTANA, R. et al. 2004), antialérgica (OKA, H. et al. 2001) e imunomoduladora (SVER, L. et al. 1996). O ácido 10-hidroxi-2-decenóico e sua contraparte saturada (10-HDA) são os principais componente da fração lipídica e considerados também os mais importantes ativos da geleia real, sendo sua presença indicativo da qualidade e legitimidade da geleia real (KOSHIO, S. & MURADIAN, L. B. A. 2003; SUGIYAMA, T. et al. 2012).

Atividades Imunomoduladoras
Grande parte das atividades biológicas sobre a geleia real, reveladas pelos pesquisadores, é concernentes à atividade imunomoduladora expressa em diferentes modelos experimentais com as mais diversas aplicações – Alergias, doenças autoimunes e inflamações: Linfócitos do tipo T helper se dividem em dois principais subtipos com atuações diferentes: Th1 e Th2. Sua expressão é apontada pelos pesquisadores como um indicativo indireto em doenças alérgicas por ser mediada pela expressão de diversas citocinas relacionadas a este tipo de doença. A interleucina 12 (IL-12) induz a diferenciação do precursor destes subtipos de linfócitos Th0, para Th1. Enquanto a IL-4 induz a diferenciação de Th0 para Th2. Estas citocinas consequentemente modulam o tipo de resposta imunológica do organismo contra um insulto patogênico específico.
Linfócitos do tipo Th1 estão melhores associados à defesa por fagocitose e contra agentes infecciosos intracelulares graças à promoção de citocinas do tipo INF-? e TNF-a. Enquanto o tipo Th2 medeia à produção de interleucinas (IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13), de anticorpos por plasmócitos e reações alérgicas conferidas por eosinófilos e mastócitos. Enquanto o IL-10 produzida pela Th2 diminui o crescimento do subtipo Th1. Este mecanismo orienta qual tipo de defesa imunológica o organismo deve focar no momento, sendo um potencial alvo para terapias imunomoduladoras.
Em suma, promover a produção de citocinas do tipo IL-12, e/ou diminuir o antagonismo proposto pela interleucina IL-10 produzido pelas Th2, auxilia o organismo a menor expressão/diferenciação de linfócitos do tipo Th2, e consequentemente à reações alérgicas exacerbadas (VAZ, A. J., et al 2007).

GELEIA REALY® e a modulação dos fatores genéticos na obesidade
O excesso de gordura corporal na forma de triacilglicerol é o principal fator que caracteriza a obesidade – doença crônica complexa que afeta populações do mundo inteiro. O acúmulo de gordura ocorre nos adipócitos, tornando fator de risco para outras doenças, das quais se destacam as cardíacas e diabetes do tipo II.
O armazenamento de gordura nas células (responsável pela formação dos adipócitos) se dá através do processo de adipogênese. Dividido em duas fases, inicialmente ocorre a transformação das células-tronco mesenquimais multipotentes em pré-adipócitos - tecido adiposo marrom, especializado na dissipação de energia através da termogênese. A segunda fase compreende a diferenciação dos pré-adipócitos em adipócitos (tecido adiposo branco), ocorrendo o acúmulo lipídico e maior resposta a hormônios como insulina.
Diversos genes estão envolvidos no processo da adipogênese, em destaque os genes dos receptores ativados por proliferadores peroxissomais (PPARa, PPARß e PPAR?) e a expressão de genes das proteínas ligantes ao amplificador CCAAT (C/EBP-ß e C/EBP-d). Essas proteínas controlam a expressão gênica pela ligação nos PPREs, localizados na região promotora do gene, modulando a regulação da homeostase da glicose, metabolismo de lipídeos e inflamação. PPAR? e C/EBP-a são os dois reguladores centrais do processo adipogênico. O PPAR?, expresso preferencialmente pelas células adiposas, induz enzimas lipogênicas, aumenta a ação da insulina e reduz os níveis de glicose plasmática.