Composição:
Coenzima Q-10 Kaneka QH™ 100 mg
Excipiente qsp 1 cápsula

Sugestão de uso:
Tomar uma cápsula ao dia, após refeições.
Ou siga orientação de um profissional habilitado.

Ubiquinol Kaneka: Importante na Respiração, Cérebro, Coração, Rins, Fígado e Músculos
A coenzima Q10 (CoQ10) é uma molécula lipofílica amplamente distribuída por todo o organismo e que desempenha um papel importante em inúmeras reações de oxidação-redução (redox) envolvidas nos processos de respiração celular, síntese de nucleotídeos, neutralização de espécies reativas, entre outras. Estas funções são atribuídas às características químicas e estruturais da molécula, que conferem a propriedade de aceitar e doar elétrons. Dessa forma, a CoQ10 pode ser encontrada no organismo tanto no estado oxidado quanto reduzido, denominados de ubiquinona e ubiquinol, respectivamente. Em tecidos com maior demanda energética e atividade metabólica (como cérebro, coração, rins, fígado e músculos), a CoQ10 é encontrada principalmente na forma de ubiquinol, sobretudo nos complexos enzimáticos que compõem a cadeia de transporte de elétrons nas membranas das mitocôndrias.
Ubiquinol Kaneka QH™ é obtido através de um processo de fabricação patenteado e diferenciado, com um revestimento desenvolvido de forma a minimizar consideravelmente a oxidação do ubiquinol em decorrência da exposição a fatores ambientais.

Garantindo energia para nossas células através do (ATP)
Dentre as principais funções atribuídas à CoQ10 está o transporte de elétrons entre os complexos enzimáticos localizados na bicamada lipídica das mitocôndrias, processo final de uma série de reações que garantem a obtenção de energia (ATP) a partir de glicose e ácidos graxos através da remoção de elétrons dos intermediários do ciclo de Krebs. Através de sua interação com proteínas presentes na membrana interna destas organelas, a CoQ10 recebe elétrons provenientes do NADH ou do succinato, transferindo-os dos complexos I ou II ao complexo III da cadeia respiratória, respectivamente.

Diretamente relacionadas ao balanço energético celular durante o processo de respiração celular.
Além da CoQ10 atuar como um componente estrutural do complexo III e contribuir para a sua estabilização, a oxidação do ubiquinol neste complexo resulta na doação de dois elétrons para o citocromo c. Por fim, a enzima citocromo c oxidase do complexo IV da cadeia respiratória catalisa a oxidação de 4 moléculas de citocromo c reduzidas, transferindo os elétrons para a molécula de oxigênio, que é então reduzido a água na presença de íons H+. Assim, as reações de oxidação e redução da CoQ10 em ubiquinona e ubiquinol estão diretamente relacionadas ao balanço energético celular durante o processo de respiração celular.

Gerando (ATP) e liberando energia, melhorando a disposição
Além de sua participação na transferência de elétrons entre os complexos I a IV da cadeia respiratória, a CoQ10 também aceita elétrons de outras enzimas hidrogenases, como a gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase mitocondrial (G3PDH). A G3PDH é uma enzima implicada na catálise da sexta etapa das reações da glicólise, processo bioquímico em que a molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de ácido pirúvico ou piruvato, gerando ATP e liberando energia. Tem sido demonstrado, ainda, que a G3PDH também está envolvida em diversos processos além do metabolismo energético, tais como a regulação da transcrição gênica, sinalização apoptótica, transporte de substâncias produzidas no retículo endoplasmático para o complexo de Golgi e transporte axoplasmático rápido.

Sobre estudos científicos
Estudos também demonstram que o ubiquinol atua como um antioxidante potente, bem como auxilia na recuperação de outros antioxidantes, incluindo a-tocoferol e ascorbato. Dessa forma, além de conferir proteção contra os danos ocasionados por estresse oxidativo em estruturas celulares, o ubiquinol também reduz a formação de lipídios oxidados na circulação sanguínea, bem com a peroxidação de lipídios de membrana. Outros mecanismos antioxidantes da CoQ10 envolvem o aumento da atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) extracelular e a neutralização do excesso de radicais formados pela interação da mioglobina com peróxido de hidrogênio.

Recuperação muscular e prática esportiva
A prática regular de atividade física está associada a inúmeros efeitos benéficos à saúde, auxiliando na prevenção de diversas doenças. No entanto, o exercício físico extenuante (que provoca sensação de fadiga e exaustão intensa) pode induzir efeitos deletérios ao organismo, resultando no aumento da produção de mediadores pró-inflamatórios relacionados a danos musculares e alterações hematológicas.

Adjuvante no tratamento da artrite reumatoide
A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória crônica que afeta as membranas sinoviais de articulações, e que se manifesta através de rigidez, edema, dor e prejuízo dos movimentos. A destruição da cartilagem articular na AR resulta da hiperestimulação do sistema imunológico e produção excessiva de mediadores pró-inflamatórios (como TNF-a e IL-6), justificando o uso de fármacos imunossupressores e anti-inflamatórios no tratamento desta condição.

Neuroproteção e desempenho cognitivo
O estresse oxidativo decorrente do acúmulo de radicais livres no organismo e/ou redução das defesas antioxidantes endógenas contribui para o envelhecimento, e pode estar relacionado a diversas doenças neurodegenerativas e ao declínio das funções cognitivas.

Fertilidade
Evidências apontam que o estresse oxidativo também pode estar relacionado à disfunções neuroendócrinas (incluindo funções reprodutivas) de forma a contribuir para o desenvolvimento de quadros de infertilidade. Em mulheres, a desregulação da atividade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário pode levar à anovulação, amenorréia e ao hipoestrogenismo, relacionados com o prejuízo ou diminuição da liberação pulsátil do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), hormônio luteinizante (LH) ou hormônio folículo-estimulante (FSH).

Saúde cardiovascular
As doenças cardiovasculares são um grupo de doenças que afetam a estrutura e a funcionalidade do coração e/ou dos vasos sanguíneos, e figuram entre as principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. De etiologia complexa e multifatorial, envolvem fatores de risco genéticos e ambientais, tais como hábitos alimentares inadequados, tabagismo, sedentarismo, dislipidemias, diabetes e obesidade, entre outros. Em geral, o estresse oxidativo e a inflamação crônica estão envolvidos na fisiopatologia das doenças cardiovasculares.